Cerca de 10 mil pessoas, muitas delas transportando bandeiras com um arco-íris (que se tornou símbolo do orgulho gay) e bandeiras de Israel, desfilaram pelas ruas do centro de Jerusalém sob o olhar atento de 2.500 elementos das forças policiais, alguns à civil, destacados para garantir a segurança da iniciativa, que assinala este ano a 18.º edição, segundo relataram as agências internacionais.
As autoridades municipais de Jerusalém penduraram ao longo do percurso da marcha bandeiras com um arco-íris.
O grande rabino de Jerusalém, Ari Stern, pediu às autoridades locais, mas sem sucesso, que as bandeiras fossem retiradas, de forma “a não ferir os sentimentos de uma parte da população”.
Esta marcha expõe anualmente as divisões profundas entre judeus laicos e judeus ultraortodoxos.
Muitos judeus ultraortodoxos rejeitam a exibição pública da homossexualidade, que classificam como uma “abominação” que profana a cidade santa de Jerusalém e desrespeita a lei judaica.
A polícia divulgou hoje que deteve 17 suspeitos que planeavam desestabilizar o desfile, incluindo um homem que estava na posse de uma arma branca e que se encontrava nas imediações do local do evento.
Em 2015, durante a marcha, um extremista ultraortodoxo esfaqueou mortalmente uma adolescente de 16 anos.
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