Esta posição foi assumida nas curtas palavras que Marine Le Pen dirigiu aos seus apoiantes poucos minutos depois de serem conhecidas as primeiras projeções, que atribuem uma vitória ao centrista Emmanuel Macron na segunda volta das eleições presidenciais francesas.

A líder da extrema-direita francesa saudou o “resultado histórico e maciço” do seu partido.

A Frente Nacional, sublinhou, é “a primeira força da oposição”, declarou Le Pen, que prometeu liderar o combate nas eleições legislativas francesas, marcadas para 11 e 18 de junho.

O centrista Emmanuel Macron foi eleito Presidente de França com um intervalo entre 65,5 a 66,1% dos votos, segundo as primeiras projeções divulgadas após o fecho das urnas.

As estimativas atribuem a Marine Le Pen (extrema-direita) uma votação entre 33,9% e 34,5%.

Os valores foram avançados pelos institutos de estudos de mercados Ifop e Harris Interactive, citados pela agência France-Presse,cerca das 20:00 em França (menos uma hora em Lisboa).

Segundo uma estimativa da empresa de sondagens Ipsos-Sopra Steria para vários órgãos franceses, a abstenção ter-se-á situado nos 25,3%, a maior taxa numa segunda volta em eleições presidenciais desde 1969.

A participação terá sido assim de 75,7%, menos três pontos percentuais que na primeira volta, a 23 de abril, em que 77,77% dos eleitores franceses foram às urnas. É também a primeira vez desde 1969 que a participação na segunda volta é inferior à da primeira.

Estes dados apontam para uma vantagem de 30 pontos de Macron sobre a sua rival.

Os resultados de Macron são melhores do que as sondagens tinham indicado nas duas semanas entre a primeira e a segunda voltas.

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