Em comunicado, a Marinha Portuguesa refere que “a monitorização de unidades navais russas decorre da defesa dos interesses nacionais e do exercício da autoridade do Estado no Mar, e é um procedimento que representa um forte contributo para a segurança e dissuasão mundial”.

A Armada assinala que este tipo de operações demonstra “o compromisso de Portugal para o esforço coletivo da Aliança na manutenção do conhecimento situacional marítimo”. “A Marinha assegura permanentemente os interesses de Portugal no mar”, acrescenta.

O acompanhamento dos navios russos “Professor Logashev” e “Akademik Karpinskiy” foi feito pela fragata D. Francisco de Almeida.

Desde o início da guerra na Ucrânia, a 24 de fevereiro de 2022, a Marinha tem realizado várias missões idênticas.

Ainda no final de abril, a Marinha acompanhou e monitorizou a passagem de quatro navios russos pela costa portuguesa.

A Fragata Corte-Real acompanhou uma força naval da Federação Russa, composta por três fragatas e um reabastecedor, que navegaram em trânsito ao largo da costa continental portuguesa.

A 8 de janeiro, a Marinha Portuguesa anunciou que na primeira semana do ano, acompanhou com meios navais a passagem ao largo da costa nacional de um navio da Federação Russa, proveniente do mar do Norte.

A corveta António Enes, “em missão de patrulha e vigilância marítima na área de Portugal continental, foi empenhada no acompanhamento do navio científico da Federação Russa, o Akademik Aleksandr Karpinskiy, durante o seu trânsito em águas portuguesas”.

Em 28 de outubro, as Forças Armadas já tinham anunciado uma operação destinada a acompanhar a passagem de um outro navio científico da Federação Russa por águas portuguesas, o Akademik Boris Petrov.

Mais recentemente, em março, estava programada uma missão de acompanhamento de outro navio russo, ao largo da Madeira, que acabou por não se realizar, devido à recusa de um grupo de 13 marinheiros, que alegou falta de condições de segurança no navio Mondego.