O anúncio surge no seguimento da aprovação pelo Conselho de Ministros de uma deliberação em que é proposto ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, a nomeação do capitão-de-mar-e-guerra Diogo Arroteia para o cargo de Comandante da força naval da Operação Atalanta, da União Europeia.
De acordo com a nota divulgada, este oficial será acompanhado de uma equipa constituída por mais cinco militares da Marinha Portuguesa que vão estar embarcados “no navio-chefe da força, o ESPS Reina Sofia, da Armada Espanhola” e que durante quatro meses “serão responsáveis por comandar, controlar e coordenar toda a atividade operacional da Operação Atalanta, incluindo os navios e as aeronaves atribuídas à missão”.
“A Força terá, ainda, como missão monitorizar as atividades de pesca na costa da Somália e apoiar outras missões da União Europeia e de Organizações Internacionais sediadas na Somália, com vista a melhorar a segurança marítima na região”, pode ler-se na nota.
A Operação Atalanta tem como objetivos principais “proteger os navios do World Food Programme e toda a navegação considerada vulnerável e, ainda, prevenir ataques de pirataria e roubo no mar”.
O capitão-de-mar-e-guerra José Diogo Pessoa Arroteia tem 52 anos, especializou-se em Comunicações e desde 4 de setembro de 2020 que é o Diretor do Centro integrado de Treino e Avaliação Naval.
Ao longo da sua carreira foi agraciado com diversas condecorações, “incluindo o título de Comendador da Ordem de Avis, medalhas de Serviços Distintos Prata, Mérito Militar, Cruz Naval, Comportamento Exemplar, Medalha ATALANTA, Medalha NATO e diversas medalhas de comissões de serviço especiais”, informou ainda a Marinha.
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