“Hoje é um bom dia para Portugal”, disse Centeno aos jornalistas, reagindo a uma decisão que, considerou, “demonstra que as contas públicas em Portugal vão num sentido de uma consolidação que é sustentável e que é duradoura”.
“Este é o compromisso que assumimos com os portugueses, é o resultado dos portugueses”, salientou o ministro, explicando que o Governo se comprometeu “a recuperar a atividade económica, o emprego e apenas se pode projetar uma trajetória sustentável nessa direção se as contas públicas tiverem uma trajetória de consolidação desenhada compatível com a de crescimento”.
O ministro adiantou que esta decisão irá “melhorar as condições de financiamento” de pessoas e empresas num futuro próximo.
No âmbito do Pacto de Estabilidade e Crescimento, sublinhou Centeno, Portugal sai do braço corretivo de Bruxelas e entra no braço preventivo “em que temos que manter uma trajetória de rigor e de exigência nas contas públicas”.
Para Centeno, a decisão de Bruxelas “reflete o aumento da confiança que já se fazia sentir em Portugal desde o início de 2016”.
O país, adiantou, tem crescimento económico acima da média da zona euro, estando “a convergir, em termos económicos para a área do euro”.
A Comissão Europeia decidiu hoje recomendar ao Conselho de Ministros das Finanças da União Europeia (Ecofin) o encerramento do Procedimento por Défice Excessivo (PDE) aplicado a Portugal desde 2009.
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