De acordo com o Jornal de Notícias (JN), as empresas de construção registam uma procura de materiais elevada, mas há escassez de oferta, o que provoca um efeito inflacionário.

Desta forma, começam já a faltar materiais como madeira, aço e alumínio. Segundo o jornal, "o problema tem uma dimensão global".

O presidente da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), Reis Campos, referiu ao JN que já há preços de referência com variações médias superiores a 35%: aço, alumínio ou cobre "estão a atingir máximos históricos".

De realçar, contudo, que o sector da construção foi dos poucos que não parou durante a pandemia, tendo mesmo sido registado um aumento das vendas de certos materiais, como é o caso do cimento. Contudo, ao mesmo tempo, as indústrias colocaram travões na produção e outras tiveram mesmo de fechar portas, pelo que se pode vir a verificar escassez.

José de Matos, secretário-geral da Associação Portuguesa dos Comerciantes de Materiais de Construção, frisa que tal "ainda não é visível no mercado",  mas a "previsão é que essa situação venha a ocorrer nos próximos meses".

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