“Infelizmente, estes crimes contra o património e arte pública são recorrentes, daí ter avançado com uma queixa no Ministério Público contra desconhecidos”, esclareceu a autarquia, no distrito do Porto, numa nota enviada à Lusa.

Lamentando o “ato de vandalismo” de que a escultura foi “alvo” pela segunda vez, a câmara garantiu já ter feito a limpeza da peça escultórica.

Esta é a segunda vez que a obra de arte “A Linha do Mar” é vandalizada, tendo a primeira ocorrido duas semanas logo após a sua inauguração.

Na sua página da Internet, a autarquia matosinhense refere que “a peça escultórica é composta por vigas de ferro HA400 e apresenta uma nova perspetiva sobre a linha de horizonte do mar, sugerindo diversas interpretações através da forma, geometria e da sua sobreposição com o oceano”.

“Composta por cinco grupos de vigas, sendo exclusivamente construída com recurso a este material, o conjunto escultórico enquadra a paisagem num esquema de linhas verticais de dimensões variáveis dispostas sobre uma base horizontal ao longo de 40 metros da marginal desenhada pelo Arquiteto Álvaro Siza Vieira”, acrescenta, apresentando Cabrita Reis como “um dos principais embaixadores do movimento neominimalista em Portugal, com trabalhos expostos em todo o mundo e presente em museus e coleções nas mais variadas latitudes”.

A câmara destaca que a peça “vem enriquecer o património artístico de Matosinhos, ao nível da arte pública contemporânea, onde se destacam Janet Echelman, Zulmiro de Carvalho, Rui Anahory, José Pedro Croft e Julião Sarmento”.

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