Em comunicado, o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Santarém afirma que decidiu baixar o nível de alerta, colocado no nível amarelo na manhã de sábado, a partir das 22:00 de domingo, mas sublinha que a “instabilidade meteorológica que ainda se verifica” leva a que se mantenham as recomendações para que as populações retirem equipamentos e animais das zonas normalmente inundáveis e que não atravessem, com viaturas ou a pé, estradas ou zonas alagadas.

No domingo, “o caudal do rio Tejo registou ligeiras variações, mantendo-se um caudal médio abaixo dos 1.046 metros cúbicos por segundo”, refere o comunicado emitido perto das 24:00 de domingo, adiantando que “as barragens de Fratel, Pracana e Castelo de Bode têm debitado nas últimas horas valores com alguma flutuação entre os 800 metros cúbicos/segundo e 1200 metros cúbicos/segundo”.

“Poderão ainda verificar-se algumas oscilações pontuais, mas a previsão vai no sentido de uma redução gradual dos caudais”, afirma o CDOS de Santarém.

“O regresso total das águas ao seu leito normal será lento, dificultando a normalização da circulação rodoviária”, acrescenta.

O plano especial tem quatro níveis: azul, amarelo, laranja e vermelho (o mais grave).

Segundo o CDOS, no domingo à noite estavam ainda submersos os caminhos municipais 1445, entre Rebolo e Biscaínho, e 1427, entre Amieira e Raposeira, a estrada municipal 590, entre Couço e Santa Justa, e o caminho agrícola entre as estradas nacionais 114 e 251, no concelho de Coruche.

No município de Santarém, encontravam-se submersas as pontes dos Alcaides – Almajões e da Vala de Calhariz, bem como o caminho municipal 1348, entre Ribeira de Santarém e Vale Figueira, e no de Benavente a estrada municipal 1456, da Ponte Benavente para a Reta do Cabo.