A Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (DE-SNS) lançou o desafio a profissionais de saúde de ginecologia-obstetrícia para que estes viessem ajudar as unidades carenciadas da região de Lisboa e Vale do Tejo (LVT) e a verdade é que este foi aceite, por clínicos do norte e centro, concretamente nas Caldas da Rainha e em Setúbal, onde os recursos eram poucos.

A informação é do Diário de Notícias, que salienta ainda o facto de neste momento "o número de profissionais ultrapassa a dezena" e que este "está em constante evolução, à medida que mais instituições do norte e do centro do país apresentam disponibilidade e abertura para apoiar as suas homólogas da região de Lisboa e Vale do Tejo".

Esta medida foi implementada para os meses de abril e maio, mas ainda não há data concreta para que estas equipas iniciem os trabalhos. "A DE-SNS explica que estas irão funcionar  nas datas acordadas entre as unidades hospitalares e de acordo com a compatibilidade de disponibilidades e necessidades. E os médicos serão remunerados ao abrigo dos valores praticados habitualmente em regime de trabalho adicional no SNS".

Estas unidade de saúde, recorde-se, têm tido sérios problemas de funcionamento desde o ano passado, devido a falta de médicos, o que levou mesmo ao encerramento das urgências durante os fins de semana, algo que foi prolongado na semana passada até ao final do próximo mês de maio.