A greve nacional está convocada para dias 10 e 11 de maio, com o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) e a Federação Nacional dos Médicos a exigirem respostas concretas do Governo a vários problemas que preocupam os profissionais.
O pagamento das horas extraordinárias a 100%, redução do número de horas de trabalho nas urgências ou limitação da lista de utentes por médico de família são algumas das reivindicações dos sindicatos.
Os sindicatos pretendem que o trabalho suplementar em serviço de urgência seja limitado a 150 horas anuais, quando atualmente está nas 200 horas.
Reivindicam também um limite de 12 horas de trabalho em serviço de urgência como horário normal de trabalho, considerando inadmissível a persistente realização de trabalho em urgência por períodos de 24 horas.
Em relação às horas extraordinárias exigem a reversão dos cortes, passando a receber a 100%, com efeitos retroativos a 1 de janeiro para todos os médicos.
A greve de médicos decorrerá a nível nacional entre as 00:00 de dia 10 de maio e as 24:00 de 11 de maio. Estarão garantidos, como em qualquer paralisação, serviços mínimos.
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