Melania Trump quebrou o seu silêncio sobre a invasão ao Capitólio nesta segunda-feira ao emitir uma declaração em que condenou o sucedido, mas em que manifestou estar igualmente magoada com as críticas de que foi alvo nos últimos dias.
Num comunicado publicado no site Casa Branca, Melania confessa estar "desiludida e desapontada com o que aconteceu na semana passada". No entanto, afirma que as críticas que lhe têm sido apontadas — por estar numa sessão fotográfica durante a invasão do Capitólio e por até este momento não ter feito qualquer comentário sobre o sucedido — são vergonhosas.
"Considero vergonhoso que, em torno destes trágicos acontecimentos, tenha havido fofocas, ataques pessoais injustificados e falsas acusações sobre mim — de pessoas que procuram ser relevantes e ter uma agenda. Desta vez, é para recuperar o nosso país e os seus cidadãos. Não deve ser utilizado para ganho pessoal", frisou a mulher do ainda presidente norte-americano.
Contudo, assinalou que a sua posição não deve dar azos a especulações. "Não se enganem, condeno em absoluto a violência que ocorreu no Capitólio da nossa Nação. A violência nunca é aceitável", pode ler-se.
A primeira-dama também exortou igualmente à necessidade de se respeitar a opinião alheia. "É um dos alicerces primordiais em que a América está fundamentalmente construída. Muitos têm feito o sacrifício supremo para proteger esse direito. Tendo isso em mente, gostaria de apelar aos cidadãos deste país para que façam uma pausa e olhem para as coisas de todas as perspetivas [possíveis]", enfatiza.
"Imploro às pessoas que parem com a violência, nunca façam suposições baseadas na cor da pele ou utilizem ideologias políticas diferentes como base para a agressão e a malícia. Devemos ouvir-nos uns aos outros, focarmo-nos naquilo que nos une, e erguer-nos ao que nos divide", acrescentou.
Melania Trump também frisou que "servir" os Estados Unidos da América no papel de primeira-dama foi a "honra" da sua vida.
Comentários