O Ministério informou que Wang e Pompeo vão participar numa conferência de imprensa conjunta, sem avançar detalhes sobre a visita, feita a convite do chefe da diplomacia chinesa.
Pompeo integrou a delegação que na terça-feira participou da histórica cimeira entre o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder norte-coreanao, Kim Jong-un.
O Departamento de Estado norte-americano tinha já informado que, após a cimeira, Pompeo viajaria para a Coreia do Sul e China, para abordar com as autoridades daqueles países a desnuclearização da península coreana e as alianças regionais.
Na declaração conjunta assinada por Trump e Kim, Pyongyang comprometeu-se a trabalhar para a completa desnuclearização e Washington a proporcionar “garantias de segurança”.
“Um encontro e um documento histórico”, afirmou Kim Jong-un, garantindo que “o mundo verá uma grande mudança”.
Já Donald Trump assegurou que “a relação com a Coreia do Norte e a península coreana vai melhorar”.
Foi o primeiro encontro entre os líderes dos dois países depois de quase 70 anos de confrontos políticos no seguimento da Guerra da Coreia e de 25 anos de tensão sobre o programa nuclear de Pyongyang.
Esta reunião ocorre depois de, em 2017, as tensões terem atingido níveis inéditos desde o fim da Guerra da Coreia (1950-53), face aos sucessivos testes nucleares de Pyongyang e à retórica beligerante de Washington.
A China é o principal aliado diplomático da Coreia do Norte.
Em março passado, Kim Jong-un visitou Pequim e encontrou-se com o Presidente chinês, Xi Jinping, na primeira visita ao estrangeiro desde que assumiu a liderança da Coreia do Norte, há mais de seis anos. Menos de dois meses depois, Kim voltou a reunir-se com Xi, na cidade chinesa portuária de Dalian, no nordeste do país, numa cimeira surpresa.
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