O Irma, qualificado pela Organização Mundial de Meteorologia como o furacão mais forte de sempre no Atlântico, voltou a enfraquecer nas últimas horas e está agora classificado como depressão tropical, avançando na direção noroeste.
Nas Caraíbas, onde passou na semana passada, o Irma fez cerca de 40 mortos e nos Estados Unidos, onde chegou na madrugada de domingo, menos de uma dezena.
Segundo a contagem da agência France Presse, o Irma fez 27 mortos nas Antilhas, 14 das quais em São Martinho, 10 em Cuba e dois na Florida, num balanço total de 39 mortos.
Segundo a Associated Press, o furacão matou 25 nas Antilhas, 10 em Cuba, 6 na Florida, 3 na Geórgia, 1 no Haiti e 1 na Carolina do Sul, ao todo, 46 mortos.
Milhares de pessoas ficaram sem casa e necessitam de abrigo de emergência, sobretudo no leste das Caraíbas, segundo um levantamento da Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgado hoje.
Na Florida, a destruição foi maior no arquipélago de Florida Keys, fustigado no domingo por ventos superiores a 215 Km/h.
No resto do estado, os estragos, que numa primeira avaliação devem atingir 20 a 60 mil milhões de dólares, foram bastante mais limitados.
As cerca de seis milhões de pessoas retiradas, um número sem precedente nos Estados Unidos, começam hoje a regressar.
Cerca de 6,2 milhões de residentes na Florida continuam sem eletricidade.
Em muitas ilhas das Caraíbas, milhares de pessoas continuam igualmente sem eletricidade e, no caso da ilha franco-holandesa de São Martinho (Saint Martin/Sint Maarten), também sem água corrente.
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