De acordo com a nota divulgada no ‘site’ oficial da Procuradoria-Geral da República (PGR), a “prova zero” decorreu entre 28 de setembro e 01 de outubro de 2015, cerca de um ano antes do curso no qual morreram os instruendos Dylan da Silva e Hugo Abreu e que veio a originar o mediático caso dos Comandos, que apenas conheceu sentença no último mês de janeiro.

Fonte judiciária disse à Lusa que este processo resulta de uma de duas certidões extraídas pelo MP na fase de inquérito do processo principal dos Comandos, relativo ao curso de 2016, tendo a investigação sido conduzida pelo Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa, com o apoio da Polícia Judiciária Militar. Segundo a mesma fonte, o arguido é um militar (praça) que exercia então as funções de socorrista.

A vítima neste caso era igualmente um instruendo que, “tendo sentido dificuldades físicas decorrentes de lesões, ficou a convalescer no posto de socorros”.

A acusação do MP refere que “o arguido decidiu não tratar o ofendido como lhe competia, mas antes agravar o seu sofrimento, tendo, de forma reiterada, apertado o joelho magoado e atirado a vítima ao chão”, sustentando ainda que os peritos entenderam que a vítima correu “perigo de vida”.