Numa nota enviada à imprensa, o Exército informa que o militar internado no Hospital de Curry Cabral, que este fim de semana necessitou de um transplante de fígado, “continua sujeito a meticulosas intervenções de acompanhamento da sua evolução clínica”.
O ramo acrescenta na nota que este é o único militar do 138.º curso de comandos que continua internado depois de ter registado “um total de seis intervenções em estabelecimento hospitalar”.
Até ao momento, apenas se sabia que dois militares tinham tido necessidade de internamento na passada quarta-feira - sendo que um deles já teve alta - e que os 44 instruendos do curso tinham sido sujeitos a uma “revista de saúde”.
O Exército informou também este sábado que “todos os militares que foram observados no Hospital das Forças Armadas já obtiveram alta, e encontram-se recuperados nos respetivos domicílios”, sem especificar na altura quantos.
Na nota enviada hoje, o Exército indica um total de seis intervenções em estabelecimento hospitalar no âmbito deste curso: ao militar que está internado, ao segundo militar que sofreu uma interrupção respiratória e teve alta na semana passada, e ainda a quatro militares no Hospital das Forças Armadas, no polo de Lisboa, “decorrente da revista de saúde feita a todos os instruendos, em 08 de setembro”.
“Destes, um dos militares teve alta no próprio dia, dois obtiveram alta no dia 09 de setembro e um regressou ao seu domicílio no dia 10 de setembro, todos recuperados”, salienta.
Este sábado o Estado-Maior do Exército ordenou a interrupção do 138.º curso de comandos até ao apuramento do processo de averiguações àquela formação.
“Por determinação do General Chefe do Estado-Maior do Exército, encontram-se interrompidas as atividades do 138.º Curso de Comandos, até se apurarem, com brevidade mas com a máxima precisão, as conclusões do Processo Averiguações e da Inspeção Técnica Extraordinária aquela ação de formação militar”, divulgou o Gabinete do Chefe do Estado-Maior do Exército na altura.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, disse no domingo que o caso do militar internado em Lisboa parece ser "uma situação muito diferente" da ocorrida há seis anos, quando morreram dois jovens num exercício.
"Há um inquérito em curso mas pode acontecer que a situação seja muito diferente à anterior", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, durante uma visita à Feira do Livro de Lisboa.
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