“Foi um disparo acidental, o chamado ‘fogo amigo’, aparentemente da própria arma”, disse hoje à agência Lusa o major Marco Cruz, relações públicas da GNR, aludindo ao incidente ocorrido na tarde de dia 11, na zona de Candal, São Pedro do Sul, distrito de Viseu.
O militar do comando territorial da GNR de Viseu integrava o dispositivo de buscas que operou naquele local, em zona de difíceis acessos, íngreme e com vegetação densa, e terá tropeçado, vindo a ser atingido pelo disparo da própria arma.
A mesma fonte confirmou que o militar ficou ferido numa perna, foi assistido no hospital, “mas teve alta logo de seguida”, e já voltou ao serviço.
O homem suspeito de matar um militar e um civil, em Aguiar da Beira, distrito da Guarda, além de ter causado ferimentos a outras duas pessoas, uma delas também militar da GNR, tem sido procurado pela GNR e pela Polícia Judiciária desde o dia 11, data dos primeiros acontecimentos.
Na fuga, o homem terá sido já localizado em Arouca, distrito de Aveiro, de onde será natural, e na zona de São Pedro do Sul.
No domingo, uma patrulha da GNR também o terá localizado em Vila Real, mas o homem acabou por conseguir novamente fugir.
Na segunda-feira, ao final da tarde, junto à aldeia de Carro Queimado, naquele concelho transmontano, foi encontrada a viatura que o homem terá roubado em Arouca para se deslocar até Vila Real. Em Arouca, o homem também terá sequestrado duas pessoas, causando-lhes igualmente alguns ferimentos.
A GNR mantém um dispositivo no terreno para tentar deter o suspeito dos crimes de Aguiar da Beira, centrando hoje atenções na zona de Vila Real, numa operação que envolve igualmente elementos da Polícia Judiciária, responsável pela investigação do caso.
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