Quando faltavam apenas nove metros de perfuração que iam permitir inserir as partes finais de um tubo de aço de 57 metros de comprimento, com largura suficiente para a passagem de um homem e permitir a retirada dos trabalhadores, barras de metal e veículos de construção que estavam o caminho danificaram a máquina.
Militares indianos vão tentar hoje limpar as rochas e os escombros destes nove metros restantes, enquanto as temperaturas caem nesta região montanhosa isolada do estado de Uttarakhand, nos Himalaias.
“O pessoal do batalhão de engenharia do exército indiano, bem como outras equipas de resgate, estão a preparar-se para esta operação”, disse um alto funcionário local, Abhishek Ruhela.
Desde que o túnel desabou, em 12 de novembro, os esforços de resgate têm sido complicados e retardados pela queda de destroços e sucessivas falhas nas máquinas cruciais para resgatar trabalhadores.
Os trabalhadores sobrevivem há duas semanas graças ao fornecimento de ar, comida, água e eletricidade através de uma conduta na qual foi inserida uma câmara endoscópica.
A derrocada ocorreu na madrugada de 12 de novembro, quando um grupo de trabalhadores abandonava o estaleiro e chegava uma equipa de substituição.
O aluimento de terras provocou o desabamento de uma parte do túnel, de 4,5 quilómetros, a cerca de 200 metros da entrada.
O local do desabamento fica em Uttarakhand, um estado montanhoso com vários templos hindus que atraem muitos peregrinos e turistas e a construção de autoestradas e edifícios tem sido constante para responder a um fluxo crescente de visitantes.
O túnel faz parte da movimentada estrada Chardham, um projeto federal emblemático que liga vários locais de peregrinação hindu.
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