A demissão foi formalizada poucas horas antes da moção de censura contra a ministra de direita e que ameaçava o futuro do governo conservador, minoritário no Parlamento de Oslo.
Aparentemente a demissão da ministra põe fim a uma crise política que envolve o governo formado pela coligação que une os conservadores da direita xenófoba, a Sylvi Lishaug e aos liberais.
O Partido Democrata Cristão, aliado parlamentar do governo, decidiu apoiar a moção contra ministra o que poderia por em causa a continuação do Executivo.
A polémica surgiu na semana passada quando Listhaug acusou os trabalhistas de darem mais importância aos “direitos dos terroristas” do que à segurança da nação.
A ministra referia-se à posição dos trabalhistas que se opõem à proposta do governo que pretendia retirar os passaportes e a nacionalidade aos islamitas noruegueses de forma sumária e sem intervenção judicial.
A acusação da ministra provocou uma forte reação política da oposição que recordou a Listhauq que o Partido Trabalhista foi vítima do ataque de 2011, levado a cabo por Anders Behring Breivik e que fez 77 mortos.
Na sexta-feira, a ministra acabou por pedir desculpas tendo pedido hoje a demissão.
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