“Não prevemos que haja mais constrangimentos, sabemos que vão acontecer alguns”, disse Manuel Pizarro aos jornalistas, em Lisboa, após ter encerrado uma iniciativa da Associação Nacional das Farmácias.
“O nosso esforço, o nosso desejo é que tudo estivesse a funcionar em pleno, mas não temos nessa matéria nenhuma ilusão, sabemos que num caso ou outro teremos dificuldades”, assumiu, assinalando que a tutela está “a trabalhar muito ativamente com todas as direções clínicas dos hospitais do país” para “mobilizar todos os profissionais e todos os recursos que é possível” para a quadra festiva que se avizinha.
O ministro ressalvou, no entanto, que “tudo estará organizado para que as pessoas tenham informação e para que sejam ajudadas a encontrar na rede do SNS a resposta de que necessitam com qualidade e com a maior proximidade possível”.
“Se não foi possível num caso ou outro, haverá previsibilidade em relação a isso, informação às pessoas e espaço alternativo para que as pessoas possam ser acolhidas com qualidade e segurança”, reforçou.
Recentemente, as urgências estiveram condicionadas ou encerradas em alguns hospitais devido à dificuldade de resposta ao afluxo de doentes.
O Governo decidiu, então, alargar os horários de centros de saúde, nomeadamente no feriado de 08 de dezembro e no fim de semana seguinte, para que os doentes não urgentes que acorriam às urgências hospitalares pudessem ser atendidos.
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