De acordo com os resultados, 44.914 candidatos ficaram colocados este ano na primeira fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior público (universidades e institutos politécnicos), o que representa um aumento de 5% face a 2016, sendo o valor mais elevado desde 2010, refere o Ministério numa nota à imprensa.

Em declarações à Lusa, Manuel Heitor defendeu que os resultados “mostram uma evolução favorável na trajetória de qualificar a população portuguesa”.

Apesar do balanço “muito positivo”, o governante entende que “o ensino superior tem que crescer”.

“Portugal ainda só tem quatro em cada dez jovens de 20 anos no ensino superior, é uma média ainda baixa face às regiões mais desenvolvidas da Europa”, afirmou o ministro da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior.

Manuel Heitor realçou o aumento da mobilidade dos estudantes para “zonas de menor densidade populacional” e o “maior interesse” dos jovens pelos cursos dos institutos politécnicos.

Segundo o Ministério da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior, o número de estudantes colocados na primeira fase em instituições localizadas em regiões com menos população aumentou 13% em relação a 2016.

Já o número de estudantes colocados em cursos de primeira opção no ensino politécnico cresceu 16%, o dobro do crescimento verificado no número de candidatos que ingressaram nos institutos politécnicos, que, sustentou o ministro, “têm competências únicas”.

O ministro reconheceu que, face ao aumento da procura, é preciso “reforçar as áreas” aeroespacial e da bioengenharia.

Dos 52.434 candidatos que se apresentaram à primeira fase do Concurso Nacional de Acesso, 7.520 não ficaram colocados.

O número de vagas sobrantes para as segunda e terceira fases é de 6.225.

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