“O que está em causa é uma coisa simples e que está a ser corrigida. As estruturas nacionais de exames tinham tido um corte de 25% no subsídio que recebem, na remuneração que recebem, desde o tempo da troika, [mas] nós vamos repor esse corte”, disse o ministro da Educação, João Costa a jornalistas portugueses em Bruxelas, após o Conselho de Educação, Juventude, Cultura e Desporto, adiantando que “já houve uma reunião com as estruturas”.

“E eu tenho a certeza que teremos serenidade e que as provas vão decorrer com a com a devida tranquilidade que todos os alunos merecem”, adiantou.

Questionado sobre problemas temporários hoje verificados nas provas de aferição, João Costa apontou que “todos os passos dados são passos num contexto de uma monitorização que é feita da aplicação e da transferência destas provas para o digital”.

“Este é o primeiro ano de mudança, o primeiro ano de generalização, portanto, é normal que existam receios e dúvidas”, concluiu.

Na segunda-feira, o Ministério da Educação garantiu que a realização das provas de aferição está assegurada e que se irá manter o calendário previsto, apesar de responsáveis pela classificação das provas terem posto o seu lugar à disposição.

Na véspera do arranque das provas de aferição em formato digital e a cerca de um mês do início dos exames nacionais, vários responsáveis do Júri Nacional de Exames anunciaram que tinham posto o lugar à disposição.

A informação começou a circular na segunda-feira à tarde nas redes sociais e, questionado pela Lusa, o gabinete de imprensa do Ministério da Educação garantiu que “tem estado a acompanhar a situação das estruturas do Júri Nacional de Exames, estando envolvido na procura de soluções que venham a garantir o pleno funcionamento daquelas estruturas”.

Já hoje, algumas escolas tiveram hoje dificuldades em exportar as credenciais dos alunos para as provas de aferição, mas “na grande maioria dos casos” os problemas não afetaram a realização das provas, informou o Ministério da Educação.