“Temos um novo governo que tomou posse esta semana e vamos olhar para aquilo que forem as ideias e as prioridades do novo governo e faremos os ajustamentos que forem adequados, nestas próximas semanas, até janeiro, fevereiro, faremos um balanço e identificaremos os caminhos para o futuro”, afirmou João Gomes Cravinho.

Em São Tomé e Príncipe, onde se encontra para uma visita oficial de um dia, o ministro da Defesa Nacional manteve encontros com o primeiro-ministro, Jorge Bom Jesus, com o ministro da Defesa e Ordem Interna, coronel Óscar Sousa, empossados no início da semana e, por fim, com o Presidente da República, Evaristo Carvalho.

No final dos encontros com o primeiro-ministro e com o ministro da Defesa e Ordem Interna são-tomenses, Gomes Cravinho disse que a visita — a primeira visita oficial a um país estrangeiro na qualidade de ministro da Defesa — visou “reiterar a amizade de Portugal com São Tomé” e manifestou-se disponível para “agora encetar mais e novos caminhos de cooperação com o país”.

A cooperação com São Tomé e Príncipe na área militar data de 1988 e foi sucessivamente renovada até 2018, ano em que houve uma alteração de modelo para a tornar mais abrangente, mantendo-se a formação, a segurança marítima, a engenharia militar, entre outras, e abrindo a possibilidade da participação conjunta das Forças Armadas portuguesas e de São Tomé em missões de paz e humanitárias.

O investimento português em projetos de cooperação com aquele país soma 9,4 milhões de euros de 1991 a 2017, segundo dados divulgados na apresentação dos projetos de cooperação, que juntou na cidade de São Tomé os dois ministros da Defesa e chefes militares portugueses e são-tomenses.

Para além da formação e de ações de fiscalização conjunta do espaço marítimo, as Forças Armadas portuguesas prestam assessoria à capacitação das forças são-tomenses ao nível dos instrumentos legislativos na área da Defesa, visando o reforço do exercício da autoridade do Estado de São Tomé e Príncipe.

O chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, almirante Silva Ribeiro, e o chefe do Estado-Maior do Exército, Nunes da Fonseca, acompanharam João Gomes Cravinho.

O ministro da Defesa esteve também com a Força Nacional Destacada em São Tomé, a bordo do navio português “Zaire”, que integra 28 militares que prestam, desde o início do ano, formação e treino aos militares são-tomense, visando a capacitação da Guarda Costeira do país.

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