Adalberto Campos Fernandes falava aos jornalistas durante uma visita ao Centro de Saúde de Sete Rios, em Lisboa, onde esteve também o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
Dos 48 doentes com gripe admitidos nas unidades de cuidados intensivos hospitalares, que reportaram informação, desde o início da época gripal, em outubro, sete morreram, de acordo com o mais recente boletim de vigilância epidemiológica da gripe do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, divulgado na quinta-feira.
A maioria dos doentes admitidos tinha mais de 64 anos e uma patologia crónica associada.
Para o ministro da Saúde, as sete mortes verificadas são “números perfeitamente normais”, dadas as “circunstâncias em que ocorreram”, envolvendo “pessoas muito débeis, doentes”.
Adalberto Campos Fernandes realçou “a capacidade de entrega” dos profissionais de saúde na prestação de cuidados em “circunstâncias epidémicas” como a da gripe, sustentando que o Serviço Nacional de Saúde “nunca teve tantos recursos como este ano”.
O ministro negou que os hospitais estejam em rutura, nesta época do ano, mas referiu que as pessoas deveriam recorrer mais aos centros de saúde e ir só aos hospitais “em situações com indicação hospitalar”.
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