Marcelo Rebelo de Sousa visitou esta sexta-feira o Centro de Saúde de Sete Rios, em Lisboa, na companhia do ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, para, como explicou aos jornalistas, fazer "o acompanhamento", num gesto de solidariedade, da resposta das unidades de saúde e dos profissionais nos "períodos críticos", como o da gripe.
"As estruturas estão a fazer os impossíveis para responder às necessidades", assinalou, enaltecendo "a dedicação total" de médicos e enfermeiros.
Marcelo Rebelo de Sousa disse, ainda, que a visita ao Centro de Saúde de Sete Rios serviu para "mostrar o empenho do Estado, como um todo", nesta época do ano, na resolução dos problemas de saúde das pessoas, que, em caso de gripe, "deveriam acorrer mais aos centros de saúde", e não aos hospitais, e "reagir com serenidade" aos sintomas.
O Presidente da República admitiu que, nos "períodos críticos", o número de profissionais de saúde "é sempre insuficiente", mas ressalvou que, "até agora, a capacidade de resposta tem estado à altura da procura".
O chefe de Estado, que apelou à vacinação, prometeu vacinar-se em breve contra a gripe, "para começar bem o ano", apesar de não ter receio da infeção.
"Se eu tivesse receio, não beijava tanto as senhoras", afirmou, irónico, numa resposta a uma pergunta dos jornalistas.
Durante a visita ao centro de saúde, Marcelo Rebelo de Sousa distribuiu votos de "bom trabalho" a médicos e enfermeiros e de "bom ano" aos utentes.
"Bom ano (...) para chegar aos 108", atirou, em brincadeira, a uma idosa, de 88 anos, que aguardava a sua vez na sala de espera.
À chegada, enquanto cumprimentava utentes, o Presidente da República perguntou-lhes, insistentemente: "Gripe? gripe?".
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