“Temos um acordo que abrange vários assuntos…entre os quais a luta contra os crimes informáticos que, infelizmente, estão na atualidade”, comentou o ministro das Finanças italiano, Pier Carlo Padoan.
Os elementos do G7 vão reforçar a cooperação na luta contra a pirataria informática, tendo os Estados Unidos e o Reino Unido ficado com a tarefa de coordenar uma célula de reflexão para definir uma estratégia internacional de prevenção.
O risco que representam os ataques informáticos para as economias e os sistemas financeiros dos sete países mais ricos do mundo já estava na agenda da reunião, quando ocorreu, na sexta-feira, uma vaga de ciberataques que afetaram cerca de 100 países.
O ataque informático de grandes dimensões à escala internacional atingiu principalmente empresas de telecomunicações e energia mas também a banca, segundo a multinacional de serviços tecnológicos Claranet.
Em Portugal, a empresa de energia EDP cortou os acessos à Internet da sua rede para prevenir eventuais ataques informáticos e garantiu que não foi registado qualquer problema, já a Portugal Telecom alertou os seus clientes para o vírus perigoso (‘malware’) a circular na Internet, pedindo aos utilizadores que tenham cautela na navegação na rede e na abertura de anexos no ‘email’.
A Polícia Judiciária está a acompanhar e a tentar perceber o alcance do ciberataque que tem como alvo empresas, segundo o diretor da Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime da PJ.
No Reino Unido foram reportados importantes problemas informáticos em Hospitais do serviço nacional de saúde.
Em Espanha, a multinacional de telecomunicações Telefónica foi obrigada a desligar os computadores da sua sede em Madrid, depois de detetar um vírus informático que bloqueou alguns equipamentos.
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