“Foi um choque, um dia de pesar. Um acidente com um cenário muito difícil de lidar, porque envolveu crianças”, disse à Lusa Raul Almeida, aludindo ao acidente com três viaturas que matou duas crianças – uma menina de 13 anos e um rapaz de 10 anos, segundo o autarca – e provocou oito feridos, um em estado grave, todos adultos.

O autarca expressou os sentimentos aos familiares das vítimas mortais, residentes na zona de Tondela, distrito de Viseu, e agradeceu a “pronta intervenção” de todas as entidades envolvidas nas operações de socorro, cerca de 50 operacionais dos bombeiros de Mira, Cantanhede e Vagos, Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e GNR.

Raul Almeida afirmou, por outro lado, que a via onde ocorreu o acidente – uma variante à Estrada Nacional 234, de ligação entre Mira e a Praia de Mira, no distrito de Coimbra – “é uma estrada com dez, onze anos, que não tem registo de acidentes graves”.

Segundo fonte da autarquia, o acidente decorreu de uma colisão frontal entre duas viaturas “numa zona entre duas rotundas, com muito bom piso, uma reta com muita visibilidade”.

A terceira viatura envolvida despistou-se e capotou fora da estrada.

A viatura onde seguiam as vítimas mortais pertencia a uma família residente na zona de Tondela e os ocupantes do outro automóvel envolvido na colisão frontal são oriundos de Vila Nova de Gaia, distrito do Porto, indicou.

A estrada onde se deu o acidente esteve cortada ao trânsito mais de três horas, desde as 10:20 de hoje, hora do alerta, mas a circulação foi entretanto reaberta, informou a GNR.

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