
Antes de abordar temas discutidos no Conselho de Ministros, António Leitão Amaro abordou a moção de confiança que será discutida terça-feira no parlamento.
O Ministro da Presidência garantiu que "os portugueses não querem eleições", atirando responsabilidades para as bancadas do PS e do Chega.
"Creio que os portugueses querem que a moção de confiança seja aprovada. Mas isso só depende do parlamento. Creio que os portugueses querem que a moção de confiança seja aprovada. Só haverá eleições se o PS quiser. Se não quiser eleições, só tem de votar a favor da moção de confiança. PS e Chega podem determinar se há demissão do Governo e se há eleições ou não, e se há verdadeira crise política. Ao Governo cabe com humildade democrática ler a situação e dar a voz ao Parlamento”, disse.
No seu discurso, o ministro da Presidência manifestou também perplexidade, em nome do Governo, por o PS ter optado por avançar para uma comissão parlamentar de inquérito, em vez de colocar perguntas por escrito e aguardar pelas respostas, como outros partidos.
“As perguntas são legítimas, o primeiro-ministro responde ao parlamento e às perguntas que o parlamento colocar. Temos esta perplexidade: porque é que o PS não as colocou por escrito, aguardou pelas respostas, porque optou por usar este instrumento quando vários outros podiam ser utilizados”, criticou.
António Leitão Amaro informou ainda que as respostas do primeiro-ministro, Luís Montenegro, às perguntas colocadas por escrito por BE e Chega “já foram ou estarão a ser entregues” no parlamento, “muito antes do prazo regimental” de 30 dias.
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