“Pode alguém com esta cultura de divisão dar estabilidade às pessoas, dar estabilidade à sociedade, dar estabilidade a quem quer apostar em Portugal?”, questionou Luís Montenegro, referindo-se ao PS, no último comício da campanha da Aliança Democrática (AD) para as legislativas antecipadas de domingo, no Campo Pequeno, em Lisboa.
Nesta altura ouviu-se um barulho na sala, vindo da cobertura da arena, e Luís Montenegro observou: “Deve ser um não, deve ser um não. Eu até diria: é do céu que vem a resposta”.
Segundo o presidente do PSD, a AD quer formar “um Governo que possa emergir da vontade do povo” para “unir Portugal” e “o principal da estabilidade está aí, o principal da governabilidade está aí”.
“Um Governo que, com essa legitimação, possa unir todos os setores da sociedade, todo o território português, todas as pessoas, de todas as condições, um Governo que faça isso já está a garantir a estabilidade — independentemente de ganhar por um, por dez, por cem, por mil, por dez mil, por cem mil ou por meio milhão”, considerou.
“Não se preocupem. Em primeiro lugar, a estabilidade vai-nos ser facultada pelo povo português. E em segundo lugar, vamos ser nós com o nosso desempenho que a vamos assegurar”, reforçou.
Referindo-se ao PS, acrescentou: “O contrário é que já não é verdadeiro. Quem, ainda que ganhasse hipoteticamente por um voto, fosse governar a dividir, já estava a perder a estabilidade logo no início. Sabem por que é que a maioria absoluta do PS caiu? Porque a instabilidade estava dentro de si própria”.
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