Em declarações aos jornalistas em Braga, à margem da sessão de abertura sessão de abertura do Congresso da Juventude do Partido Popular Europeu, Montenegro dirigiu aquele apelo de uma forma muito particular “à maioria do Partido Socialista”.
“Espero que haja verdade quando os deputados, nomeadamente da maioria do Partido Socialista, forem chamados a tirar conclusões (…). Era bom que os deputados fossem consequentes com aquilo que se passou e que se passa nas comissões parlamentares de inquérito e que não ponham a partidarite à frente do apuramento da verdade”, referiu.
Para o líder do PSD, naquela comissão de inquérito “foram reveladas várias incongruências e várias contradições”, com “versões contraditórias” de ministros e membros do governo”.
Montenegro disse ainda que a comissão parlamentar de inquérito serviu para a comprovação “de uma ingerência do governo na gestão da TAP”, da forma muito ligeira na fixação de uma indemnização a uma ex-administadora e da forma “muito sui generis de despedimento com justa causa da presidente da comissão executiva e do presidente do conselho de administração”.
“Desejo sinceramente que haja um sentido de verdade, de responsabilidade e que se fuja à partidarite na conceção do relatório final e nas respetivas conclusões”, vincou,
Da audição de hoje do ministro das Finanças, Montenegro disse que não houve “nenhuma novidade em especial”.
“Retive aquilo que nós já sabíamos. Efetivamente, é muito estranho o processo que conduziu à saída e à fixação da indemnização das administradoras”, rematou.
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