
Fonte do PSD adiantou à agência Lusa que o velório de Álvaro Barreto, que morreu ao princípio da tarde de hoje, está previsto para terça-feira à tarde, na Igreja do Campo Grande, em Lisboa.
Álvaro Barreto foi ministro de sete governos constitucionais, com Carlos Alberto Mota Pinto, Francisco Sá Carneiro, Pinto Balsemão, Mário Soares, Cavaco Silva (duas vezes) e Pedro Santana Lopes.
Licenciado em engenharia civil e com um percurso profissional de gestor empresarial - destacou-se nas presidências da TAP e da Soporcel -, Álvaro Barreto exerceu pela primeira vez funções governativas em 1978, num Governo liderado por Mota Pinto e que resultou de iniciativa do então Presidente da República, Ramalho Eanes. Nesse Governo, exerceu as funções de ministro da Indústria e da Tecnologia.
No VI Governo Constitucional, liderado por Francisco Sá Carneiro (da Aliança Democrática PSD/CDS/PPM), Álvaro Barreto foi ministro da Indústria e da Energia, transitando para a pasta da Integração Europeia no executivo seguinte (também da AD) chefiado por Francisco Pinto Balsemão.
Com a formação do Governo do "Bloco Central", de coligação entre o PS e o PSD, tendo como primeiro-ministro Mário Soares, passou a exercer as pastas do Comércio e do Turismo.
Álvaro Barreto fez depois parte dos dois primeiros dos três governos liderados por Aníbal Cavaco Silva, tendo sido ao longo de seis anos (1985/1991) ministro da Agricultura e das Pescas.
Exerceu pela última vez funções governativas em 2004, no XVI Governo Constitucional de Pedro Santana Lopes, tendo desempenhado o lugar de ministro de Estado, da Economia e do Trabalho.
Na legislatura entre 1991 e 1995, durante o segundo Governo de maioria absoluta de Cavaco Silva, Álvaro Barreto foi deputado no Grupo Parlamentar do PSD.
No plano político, enquanto deputado, sobretudo na segunda metade dessa legislatura (1993/1995), destacou-se como um dos principais críticos da situação interna do seu partido e do Governo.
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