Com uma carreira de 70 anos, Carl Reiner ficou conhecido sobretudo por ter criado a série de televisiva de comédia “The Dick Van Dyke Show”, exibida nos anos 1960 na CBS, que popularizou o ator Richard Van Dyke e com a qual venceu vários prémios Emmy, de televisão.
Antes da criação desta série, na qual também entrou como ator, Carl Reiner trabalhou em musicais na Broadway, participou no programa “Your Show of Shows”, de Max Liebman, e co-assinou um célebre ‘scketch’ de humor “2.000 Year Old Man” com Mel Brooks, no programa “The Steve Allen Show”.
Foi durante a temporada televisiva da série “The Dick Van Dyke Show” que Carl Reiner se estreou como realizador, ao rodar o filme “Onde começa o sucesso?”, de 1967, ao qual se seguiram, entre outros, “Alguém lá em cima gosta de mim” (1977) e “Tonto” (1979), um dos primeiros filmes do ator de comédia Steve Martin.
Nos anos 1990, Carl Reiner ainda receberia um Emmy de melhor ator secundário na série televisiva “Doido por ti”, com Helen Hunt e Paul Reiser.
Mais recentemente, Carl Reiner foi um dos protagonistas, aos 79 anos, na nova versão do filme “Ocean’s Eleven – Façam as vossas apostas” (2001), de Steven Soderbergh, e nas duas sequelas, em 2004 e 2007.
Há uma semana, durante a sua participação nos "Dispatches from quarentine", dos Silver Screen Studios, Carl Reiner disse que o seu "maior orgulho" estava na criação da série “The Dick Van Dyke Show”.
Na rede social Twitter, onde se mantinha ativo, ora celebrando a sua amizade com o ator, produtor e realizador Mel Brooks, ora numa crítica constante à administração de Donald Trump, Carl Reiner fixou, ao longo dos últimos anos, uma mensagem dedicada às crianças migrantes, barradas nas fronteiras norte-americanas.
"Este novo 'tweet' substitui o anterior sobre as 2600 crianças deslocadas que foram separadas dos seus pais pelo nosso presidente. Repetirei esta mensagem até que as últimas 700 crianças se reúnam às suas famílias", mantém-se na página do ator e argumentista.
Carl Reiner era pai do ator e realizador Rob Reiner, que dirigiu "Misery - O Capítulo Final" e "Um Amor Inevitável".
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