Entre outros filmes, realizou o musical “Singin’in the Rain” (“Serenata à Chuva”), em 1952, com Gene Kelly, que marcou a cultura popular da época, nos Estados Unidos.
Também assinou outros filmes de êxito como “Um dia em Nova Iorque”, o seu primeiro filme, em 1949, igualmente com Kelly e Frank Sinatra, “Sete Noivas para Sete Irmãos” (1954), e “Cinderela em Paris” (1957), com Fred Astaire e Audrey Hepburn.
Nascido em Columbia, na Carolina do Sul, Estados Unidos, em 1924, Donen também foi bailarino e coreógrafo, mas em Hollywood acabaria por lançar um estilo quando o som entrou no cinema, através da presença da dança e da música, criando uma obra que lhe granjeou um óscar honorário em 1977.
O crítico de cinema do jornal Chicago Tribune, Michael Phillips, disse que o realizador foi “um enorme talento, frequentemente negligenciado”.
Stanley Donen conheceu Gene Kelly na Broadway, onde trabalhou como coreógrafo, e viriam a realizar filmes em conjunto, mas a paixão pelo cinema tinha começado muito antes, quando viu Fred Astaire a dançar.
Numa entrevista à revista Vanity Fair, em 2013, disse: “Ver Fred Astaire num filme mudou a minha vida. Parecia tudo tão maravilhoso, e a minha vida não era maravilhosa. A alegria de dançar ao som da música! E Ginger Rogers!”.
Stanley Donen nunca ganhou um Óscar pelos seus filmes, mas recebeu um Óscar de carreira em 1998.
Sobre o segredo de realizar filmes com sucesso, confessou, um dia, que era conseguir os melhores argumentistas, compositores e atores, e, quando o filme começava, “ficar fora do caminho deles”.
Donen foi casado cinco vezes e teve um caso famoso com a atriz Elizabeth Taylor.
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