O último relatório da ANSR, relativo ao primeiro semestre do ano, avança que, entre 1 de janeiro e 30 de junho, morreram 50 peões, mais 17 (51,5%) do que no mesmo período de 2016, quando morreram 33.
A Segurança Rodoviária sustenta que a maior parte dos peões mortos, no primeiro semestre, tinha mais de 65 anos.
Segundo o mesmo documento, entre janeiro e junho registaram-se 47 atropelamentos mortais, que provocaram a morte a 50 peões, o valor mais alto dos últimos cinco anos, comparando com o mesmo período homólogo.
Dos 47 atropelamentos mortais, 33 aconteceram dentro das localidades e 14 fora das localidades.
Os peões mortos foram aqueles que mais aumentaram no primeiro semestre.
No total, registaram-se 2.397 atropelamentos nos primeiros seis meses do ano, menos 47 face ao mesmo período de 2017, que provocaram ainda 178 feridos graves (menos 14 do que 2017).
Em relação às restantes categorias dos utentes da via, 142 condutores morreram entre janeiro e junho, menos 31 do que no mesmo período de 2016, e os passageiros mortos situaram-se nos 27 (menos dois).
No total, a ANSR adianta que se registaram, no mesmo período, 15.595 acidentes com vítimas (menos 129), que provocaram 219 mortos (menos 16) e 880 feridos graves (menos 1239).
Dos acidentes com vítimas, 12.028 registaram-se dentro das localidades e 3.566 fora das localidades.
O distrito com mais vítimas mortais no primeiro semestre foi Setúbal (33), seguido de Lisboa (24), Porto (21) e Santarém e Leiria (18 em cada um).
Os dados da ANSR dizem respeito às vítimas mortais cujo óbito foi declarado no local do acidente ou a caminho do hospital.
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