“A troca teve por base a fórmula 110 por 110”, informou o líder separatista pró-Rússia da região de Donetsk, Denís Pushilin.
De acordo com o relato feito por Pushilin na rede social Telegram, as autoridades da região anexada entregaram à Ucrânia “essencialmente mulheres”.
O número de prisioneiros libertados inclui 80 marinheiros mercantes, que tinham sido feito reféns, além de 30 soldados das repúblicas de Donetsk e de Lugansk.
A troca de prisioneiros anterior tinha ocorrido na quinta-feira passada, quando as partes libertaram 20 soldados de cada lado.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas — mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,5 milhões para os países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa — justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia – foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
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