De acordo com o último relatório epidemiológico, a RDC “registou 15.664 potenciais casos e 548 mortes desde o início do ano”, declarou numa mensagem vídeo enviada à agência France Presse AFP).
Até 3 de agosto, a agência de saúde da União Africana, Africa CDC, tinha contabilizado 455 mortes e 14.479 contaminações em 25 das 26 províncias deste país de aproximadamente 100 milhões de habitantes.
“Atualmente, todas as nossas províncias estão afetadas por este vírus”, acrescentou Kamba, citado num comunicado de imprensa do Ministério da Saúde.
As províncias de Kivu Sul, Kivu Norte, Tshopo (leste), Équateur, Nord-Ubangi, Tshuapa, Mongala (norte) e Sankuru (centro) são as mais afetadas, especificou o ministro.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) aumentou na quarta-feira o seu mais alto nível de alerta internacional sobre o ressurgimento de casos de mpox, ou varíola dos macacos, em África.
A mpox foi descoberta pela primeira vez em humanos em 1970, no que é hoje a RDC (antigo Zaire), com a disseminação de um subtipo sobretudo limitada desde então aos países da África Ocidental e Central.
Através da mobilização internacional, estão “a ser ativados gratuitamente todos os mecanismos necessários para identificar e tratar casos”, disse ainda o ministro congolês.
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