Trata-se de uma empregada fabril residente no município de Coimbra, detida na quarta-feira junto ao Hospital Sobral Cid, na Conraria, cujos serviços acompanham o seu estado de saúde.
A mulher é suspeita da autoria de “pelo menos dois crimes de incêndio florestal, registados em setembro e outubro, na zona do hospital Sobral Cid”, que integra o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, disse uma fonte da PJ à agência Lusa.
A detenção, com a colaboração do Núcleo de Proteção Ambiental da GNR de Coimbra, concretizou-se “em cumprimento de mandado de detenção emitido pelo Departamento de Investigação e Ação Penal” da cidade, informou a Diretoria do Centro da PJ em comunicado.
“A suspeita, usando chama direta, colocou os focos de incêndio numa zona povoada com mato, acácias e eucaliptos, em zona florestal inserida na área urbana da cidade de Coimbra. Os incêndios teriam proporções mais graves caso não tivesse havido uma rápida e intervenção dos meios de combate”, adiantou.
A sua atuação, segundo a nota, “colocou em perigo a integridade física e a vida de pessoas, bem como a mancha florestal, zonas agrícolas e habitações”.
Ainda na quarta-feira, a mulher foi presente a um primeiro interrogatório judicial, no Tribunal de Instrução Criminal de Coimbra, que lhe aplicou a medida de coação de prisão preventiva, “substituída por internamento preventivo enquanto persistir a anomalia psíquica”.
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