A meia-final 'francófona' do Mundial2018 de futebol, hoje jogada entre belgas e franceses, acabou por se decidir por muito pouco, com o cabeceamento de Umtiti a levar os gauleses para a terceira final da sua história.
Em São Petersburgo, os belgas tiveram algum ascendente até aos 51 minutos, mas quando Umtiti saltou mais alto que Fellaini e fez o único golo do jogo as coisas mudaram de feição, com a França a ser superior a nível defensivo e a ter mesmo ocasiões para chegar ao 2-0.
De parte a parte, a aposta foi de rigor a nível da defesa e paciência na construção das jogadas de ataque. Ambas as formações pressentiam que o jogo se ia decidir por 'quase nada'.
Bélgica, que se vinha a destacar pela força ofensiva, e França, claramente a melhor defesa do torneio, praticamente repetiram os onzes da ronda anterior, com uma exceção de cada lado, com as entradas de Matuidi (saiu Tolisso) e Moussa Dembelé (em vez de Meunier).
Era clara a procura de seguir esquemas já confirmados, com os belgas em 4x3x3 e os franceses em 4x2x3x1, a povoar o meio campo e a deixar Giroud como elemento mais adiantado.
Como seria de esperar, a Bélgica tinha mais posse de bola e fazia mais passes, mas não tinha desta vez nenhuma das suas 'pérolas', como Lukaku, Eden Hazard ou Kevin de Bruyne a dar o 'golpe' final.
Ocasiões houve para os dois lados, na primeira parte (Eden Hazard aos 16 e Alderweireld aos 19, e Giroud aos 31 e Mbappé aos 39), tempo para Lloris e Courtois brilharem nas balizas.
Somente aos 51 minutos apareceu a 'brecha' que os gauleses procuravam. Canto e bola enviada para a área por Griezmann, onde ao primeiro poste Umtiti salta melhor e mais alto que o 'gigante' Fellaini.
Pendor 'goleador' neste Mundial para a defesa francesa, que já contabilizava na prova grandes golos de Varane e Benjamin Pavard.
A perder, a Bélgica acusou a desvantagem, tanto mais que a França passou a fazer pressão alta, nunca descurando a velocidade de Mbappé e a criatividade de Pogba e Griezmann.
Agora, a França espera pelo vencedor do Inglaterra-Croácia de quarta-feira, já a pensar no seu segundo Mundial. O primeiro foi há 20 anos, em 1998, com o atual selecionador, Didier Deschamps, como capitão.
Última atualização às 22:09
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