De acordo com fonte da Câmara Municipal, estão encerrados o Agrupamento de Escolas José Afonso (Escola Secundária José Afonso, básica Maria Veleda, Jardim de Infância de Frielas, básica Fernando de Bulhões, básica de Frielas e básica da Flamenga), além da Escola Secundária de Camarate.
Encontra-se igualmente encerrado o Agrupamento de Escolas Maria Keil (escola básica Maria Keil, básica nº 1 da Apelação e Jardim de Infância da Apelação) e também o Agrupamento de Escolas João Villaret (escolas básicas de Santo Antão do Tojal e do Infantado).
Ainda segundo a mesma fonte, está ainda a ser equacionado o fecho da escola João Villaret, por falta de funcionários.
Em declarações à Lusa cerca das 08:00, o presidente da Câmara de Loures, Ricardo Leão (PS), afirmou que esta noite “foi pior” em termos de ocorrências motivadas pelas chuvas fortes, com mais zonas afetadas e inundações de maior gravidade na via pública.
“As águas saíam pelas próprias tampas de águas pluviais [instaladas no chão das ruas]”, descreveu, acrescentando que já foi possível, entretanto, desobstruir várias estradas que estavam interditadas, mas sublinhando que os cidadãos devem consultar o ‘site’ do município e as suas páginas nas redes sociais para verem que condicionamentos se mantêm, até porque há previsão de mais chuva.
Oito pessoas tiveram de ser levadas para o centro de acolhimento temporário criado pelo município de Loures na sequência do mau tempo, depois de durante a noite as casas terem ficado “sem condições de habitabilidade”, de acordo com Ricardo Leão.
O município registou também “a queda de terras, taludes e muros de contenção”, sobretudo em “zonas mais isoladas, com algumas habitações, umas poucas, com consequências só ao nível da interdição de vias”.
Fanhões, Lousa e Unhos foram zonas afetadas por estas derrocadas, além de haver inundações em zonas habitualmente mais sensíveis, como a Baixa de Loures, a Flamenga e a Ponte de Frielas.
Uma idosa foi levada ao hospital, mas “apenas por precaução”.
Fonte oficial do Ministério da Educação explicou à Lusa que “as escolas têm autonomia para decidir” se têm ou não condições para abrir portas e manter as atividades letivas.
A Proteção Civil nacional apelou hoje aos cidadãos para restringirem ao máximo as deslocações por causa do mau tempo, que provocou na noite de hoje 275 ocorrências nos distritos de Lisboa e Setúbal e deverá manter-se até quarta-feira.
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