“Esta empresa não observou a nossa lei e, sobretudo, não fez consultas às comunidades nem um estudo de viabilidade ambiental”, declarou Lópes Cocotela, chefe tradicional da comunidade de Nagonha, falando durante a apresentação de um relatório da Amnistia Internacional, que denuncia violações das leis moçambicanas e internacionais pela Haiyu Mozambique Mining numa exploração de areias pesadas em Nampula.

Segundo o relatório “As Nossas Vidas Não Valem Nada – O Custo Humano da Exploração Mineira Chinesa em Nagonha, Moçambique”, apresentado hoje em Maputo, as operações da Haiyu transformaram a topografia da área, o que afetou o sistema de drenagem das zonas húmidas daquela comunidade.