“Não vamos deixar de trabalhar até que todos os reféns regressem às suas casas”, declarou Biden em Paris, no âmbito de uma visita a França que incluiu a sua participação nas cerimónias que assinalaram o 80.º aniversário do desembarque dos Aliados na Normandia.
“Congratulamo-nos com a libertação hoje dos quatro reféns”, disse, por sua vez, o Presidente francês, Emmanuel Macron.
O exército israelita anunciou hoje a libertação de quatro reféns numa operação militar “difícil” no centro da Faixa de Gaza.
Os libertados são Noa Argamani, 26 anos, Almog Meir Jan, 22 anos, Andrey Kozlov, 27 anos, e Shlomi Ziv, 41 anos, raptados pelo Hamas durante um festival de música no passado dia 7 de outubro, indicou o exército.
De acordo com as informações divulgadas, os reféns estão bem.
O conselheiro de segurança nacional de Joe Biden, Jake Sullivan, saudou em comunicado “o trabalho dos serviços de segurança israelitas que levaram a cabo esta operação audaciosa” e sublinhou de novo a necessidade de concluir o acordo que está em negociações para a libertação dos reféns e que inclui um cessar-fogo em Gaza.
“Este acordo tem o apoio total dos Estados Unidos e de vários países em todo o mundo”, nomeadamente de “16 países com cidadãos ainda detidos pelo Hamas”, adiantou Jake Sullivan.
O chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken, vai na próxima semana ao Médio Oriente para promover a proposta de cessar-fogo entre Israel e o Hamas.
O conflito armado em Gaza foi desencadeado após um ataque do movimento palestiniano Hamas em território israelita, no dia 7 de outubro do ano passado, que fez 1.200 mortos. Cerca de 250 pessoas foram levadas como reféns para Gaza.
Israel retaliou com uma campanha militar de grande escala em Gaza que fez mais de 36 mil mortos, de acordo com o balanço das autoridades do Hamas.
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