Entre os resgatados estavam 24 mulheres, três delas grávidas, e 38 crianças, a mais nova com três meses, anunciaram as organizações nas suas contas na rede social Twitter.
No momento, apenas o “Ocean Viking” se encontra no Mediterrâneo central, no entanto espera-se a chegada nas próximas horas à área do barco da organização não-governamental espanhola Open Arms e do navio “Alan Kurdi”, da ONG alemã Sea Eye.
O “Sea Watch 3″, da ONG com o mesmo nome, depois de mais de cinco meses bloqueado no porto italiano de Licata (sul), ganhou um recurso na justiça na quinta-feira para regressar ao mar.
O “Sea Watch 3″ foi bloqueado pela justiça italiana depois de a sua capitã, a alemã Carola Rackete, ter forçado a entrada no porto de Lampedusa em 29 de junho, desesperada por não conseguir desembarcar 40 migrantes que haviam resgatado 17 dias antes.
O último desembarque em Itália foi em 4 de dezembro, quando foi autorizada a chegada dos 121 migrantes que permaneceram por seis dias a bordo do “Alan Kurdi” e do “Ocean Viking”.
O seu desembarque nos portos da Sicília (ilha da Itália) ocorreu depois de a Comissão Europeia ter ativado o protocolo para a realocação de migrantes e alguns países europeus, como Alemanha e França, ofereceram-se para receber algumas dessas pessoas.
De acordo com o relatório “Migrantes Desaparecidos”, da Organização Internacional para as Migrações (OIM), 1.246 migrantes morreram este ano no Mediterrâneo central na tentativa de chegar à Europa.
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