O armador, a Massoel Shipping, declarou que os piratas atacaram o seu navio Glarus na manhã de sábado, com 19 tripulantes a bordo e que transportava trigo de Lagos para Port Harcourt, no sul da Nigéria.
O ataque ocorreu a cerca de 45 milhas náuticas a sudoeste da ilha de Bonny, segundo a empresa sediada em Genebra.
"Depois de destruir a maior parte dos equipamentos de comunicações do navio, o gangue deixou a embarcação, levando 12 dos 19 tripulantes como reféns", referiu a empresa num comunicado.
"Todas as autoridades competentes foram avisadas", acrescentou o armador, referindo ainda ter chamado especialistas para "garantir uma libertação rápida e segura dos sequestrados".
A nacionalidade dos tripulantes tomados como reféns não foi revelada.
Mais cedo, o Ministério dos Negócios Estrangeiros suíço disse que havia sido "informado do ataque ao navio Glarus, de pavilhão suíço, ao longo da costa nigeriana".
Em 2017, dos 16 incidentes no mundo em que barcos foram atacados com armas de fogo, sete foram registados no Golfo da Guiné.
Os piratas que operam na Nigéria, Togo ou Benin são geralmente bem armados e violentos.
Às vezes, sequestram os navios por vários dias, para terem tempo de saquear a carga, brutalizando as tripulações, que estão cada vez menos inclinados a navegar nessas águas.
Outros piratas libertam os reféns depois de ser pago um resgate.
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