A reunião de terça-feira na Casa Branca será a primeira de Trump com um líder estrangeiro desde que regressou ao cargo.

O encontro realiza-se no momento em que os mediadores norte-americanos e árabes iniciam o difícil trabalho de mediação da próxima fase de um acordo de cessar-fogo para pôr termo à guerra de 15 meses na Faixa de Gaza e libertar dezenas de reféns detidos pelo movimento islamita Hamas.

A organização palestiniana, que reafirmou o seu controlo sobre Gaza desde que o cessar-fogo entrou em vigor em janeiro, afirmou que não libertará os reféns previstos para a segunda fase sem o fim da guerra e a retirada total das forças israelitas.

Netanyahu está a ser cada vez mais pressionado pelos parceiros de governo de extrema-direita para retomar a guerra após o fim da primeira fase, no início de março.

O líder israelita disse que Israel está comprometido com a vitória sobre o Hamas e o retorno de todos os reféns capturados no ataque desencadeado em 7 de outubro de 2023, que despoletou a guerra.

Trump tem sido um firme apoiante de Israel, mas também se comprometeu a acabar com as guerras no Médio Oriente e ficou com o crédito de ter ajudado a mediar o acordo de cessar-fogo.

O compromisso alcançado permitiu travar os combates e a libertação de 18 reféns, bem como de centenas de palestinianos encarcerados nas prisões israelitas.

Numa declaração antes da sua partida, Netanyahu disse que ele e Trump iriam discutir “a vitória sobre o Hamas, conseguindo a libertação de todos os reféns e lidando com o eixo do terror iraniano em todos os seus componentes”, referindo-se à aliança do Irão com grupos militantes em toda a região, incluindo o Hamas.