Edmund Zagorski, de 63 anos, foi declarado morto às 19:26 (00:26 de hoje, em Lisboa) depois de receber dois choques elétricos na Instituição de Segurança Máxima de Riverbend, em Nashville, informaram as autoridades penitenciárias.

A cadeira elétrica, que só é autorizada em nove estados, não era utilizada desde 2013 nos Estados Unidos. Naquele estado norte-americano, não era utilizada há onze anos.

Em 2014, o estado norte-americano do Tennessee voltou a autorizar o recurso à cadeira elétrica para executar condenados à morte, em caso de carência de fármacos necessários para as injeções letais.

No mesmo ano, uma longa e agonizante execução, no Oklahoma, revelou a dificuldade dos estados em se abastecerem de fármacos após a recusa dos fabricantes europeus em fornecerem o anestesiante mais utilizado, o pentobarbital.

Zagorski e 32 presos no corredor da morte do estado do Tennessee tentaram provar, perante o Supremo Tribunal, a inconstitucionalidade do método de injeção letal, por um dos três fármacos, o midazolam, deixar os prisioneiros “incapazes de gritar, enquanto os pulmões se enchem de líquido, queimando-os e sufocando-os”, de acordo com a agência noticiosa Associated Press (AP).