O ministro da Cultura falava aos deputados da Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto, na qual está a ser ouvido no quadro de uma audição regimental, para apreciação da política geral do Ministério da Cultura.

Em janeiro deste ano, a diretora do museu público mais visitado do país, Silvana Bessone, contactada pela Lusa, tinha indicado que a nova ponte pedonal junto ao Museu dos Coches, que fará a ligação à zona ribeirinha, deveria estar concluída até ao final do primeiro semestre deste ano.

Na altura, a diretora do Museu Nacional dos Coches, indicou este como o prazo provável para a conclusão da obra que faz parte do projeto criado pelo arquiteto brasileiro Paulo Mendes da Rocha, Prémio Pritzker 2006.

A ponte possibilitará a passagem sobre a avenida da Índia e a via férrea, para a zona ribeirinha do Tejo, em Lisboa.

A antiga ponte, que continua a ser usada para fazer aquela ligação, em Belém, tinha sido encerrada no dia 05 de outubro de 2016 por razões de segurança, quando milhares de pessoas acorriam à inauguração do Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT), da Fundação EDP, junto ao Tejo.

A ponte foi reaberta alguns dias depois de um parecer do Instituto de Soldadura e Qualidade (ISQ) atestar a segurança da estrutura.

O projeto do MAAT também inclui uma nova ponte pedonal, cuja abertura estava prevista para o final do ano passado, mas a Fundação EDP, responsável pela obra, tem afirmado à Lusa que há atrasos na finalização do projeto, relativamente à iluminação.

Esta outra estrutura parte do largo Marquês de Angeja, em Belém, entre a rua da Junqueira, a travessa da Pimenteira e a rua do Cais da Alfândega Velha, fazendo a ligação à cobertura do MAAT, à beira rio.

A concretizarem-se os trabalhos dos dois projetos, este ano Belém terá duas novas passagens pedonais para a margem Tejo.

Localizado na praça Afonso de Albuquerque, o Museu Nacional dos Coches - que recebeu 350.254 visitantes no ano passado - reúne uma coleção única no mundo de viaturas de gala e de passeio do século XVII ao século XIX, na sua maioria provenientes dos bens da coroa ou propriedade particular da Casa Real portuguesa.

O projeto foi financiado com a execução das contrapartidas do Casino Lisboa, num investimento total de 40 milhões de euros.