Eduardo Cabrita, que falava à Lusa à margem de uma audição no parlamento, disse que as 200 novas armas que irão para a PSP, como noticia hoje o Jornal de Notícias, fazem parte da atualização de "armamento de uso pessoal" para as polícias terem "mecanismos para responder a ameaças mais sofisticadas".
O ministro salientou que "não existe nenhuma ameaça específica de terrorismo", mas defendeu que para Portugal continuar a ser "um dos países mais seguros do mundo", é preciso "continuar ativamente a investir neste domínio".
Assim, no segundo semestre este ano deverão ser entregues "mais de 200 viaturas de patrulha às forças de segurança", e em 2019 "mais de 500 viaturas", ao cabo do maior concurso de aquisição de viaturas já feito, em que o investimento de um milhão de euros em 2017 passará para "11 milhões previstos no Orçamento de Estado".
No âmbito da Lei de Programação de Instalações e Equipamentos das Forças de Segurança deverão arrancar entre este e o próximo ano mais de cinquenta obras, quer de construção quer de renovação, que já estão em projeto.
O ministro lembrou que esta semana foram anunciados 10 mil novos equipamentos de proteção individual para as forças de segurança, uma área em que se vai "triplicar o investimento relativamente a 2016".
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