
Cerca de 40 aviões e drones da Força Aérea de Israel participaram nos ataques na Faixa de Gaza, território controlado pelo movimento islâmico palestiniano Hamas, disse o ministério.
Os ataques aéreos, que começaram pouco depois das 02:00 da manhã (00:00 em Lisboa), ainda estavam a decorrer por volta das 03:50 (01:50), segundo os jornalistas da AFP em Gaza, onde se ouviu uma nova explosão no leste da cidade.
O exército israelita confirmou os ataques contra alvos da Jihad Islâmica, movimento que qualifica de terrorista, e alguns dos seus líderes, "responsáveis pelo lançamento de mísseis contra Israel no mês passado", assim como familiares e vizinhos, incluindo menores de idade.
Em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, um fotógrafo da agência de notícias France-Presse (AFP) viu o corpo de um homem identificado como Jihad Ghannam, dirigente do braço armado da Jihad Islâmica Palestiniana.
As explosões ocorrem menos de uma semana após o anúncio de uma trégua sob mediação egípcia, que se seguiu a uma nova escalada de violência entre o exército israelita e a Jihad Islâmica, na sequência da morte, numa prisão israelita, de um líder do movimento islâmico, que estava em greve de fome há três meses.
Entre os mortos encontram-se mulheres e crianças, disse o ministério, sem especificar a identidade das vítimas.
Entretanto, em comunicados à imprensa, o exército israelita anunciou que tinha como alvo três dirigentes da Jihad Islâmica, movimento que qualifica de terrorista: dois na Faixa de Gaza, Jihad Ghannam e Khalil Al-Bahtani, e outro na Cisjordânia, Tareq Ezzdine.
Um jornalista da AFP observou, em Gaza, um prédio em chamas após os ataques noturnos e ambulâncias a retirarem as vítimas.
(Notícia atualizada às 08h53)
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