Segundo fontes do Partido Socialista espanhol (PSOE), Sánchez gostaria que os membros do novo executivo tomassem posse na quinta-feira perante o rei, Felipe VI, para que na sexta-feira se realizasse o primeiro Conselho de Ministros.
Os nomes que ainda não foram confirmados oficialmente têm sido divulgados pela imprensa espanhola a conta-gotas desde segunda-feira, quando se ficou a saber que o novo ministro dos Negócios Estrangeiros vai ser Josep Borrell, um socialista catalão veterano que foi ministro do histórico Felipe Gonzalez e presidente do Parlamento Europeu.
Outro nome em destaque é o da provável nova ministra da Economia (correspondente às Finanças em Portugal), a economista Nadia Calvino, diretora-geral da Comissão Europeia e responsável pelo Orçamento comunitário, em Bruxelas.
A sua escolha é vista como um sinal inequívoco de Pedro Sánchez para demonstrar o seu empenho na continuação da redução do défice orçamental espanhol.
Outros nomes avançados pela imprensa são os de Carmen Calvo, como vice-presidente do executivo e ministra para a Igualdade; María Jesús Montero, como ministra da Fazenda (Orçamento); Meritxell Batet, Administrações Públicas; José Luis Ábalos, Fomento (Obras Públicas, Transportes e Comunicações); Teresa Ribera, Energia, Água, Meio Ambiente e Alterações Climáticas; e Carmen Montón, Saúde.
Pedro Sánchez prestou juramento no sábado perante o rei, Felipe VI, tornando-se o sétimo chefe do executivo da democracia espanhola, depois do sucesso de uma moção de censura.
O Congresso dos Deputados (parlamento) aprovou na passada sexta-feira, por 180 votos a favor, 169 contra e uma abstenção, a moção de censura que afastou Mariano Rajoy Rajoy, do Partido Popular (direita), e que, ao mesmo tempo, investiu o novo primeiro-ministro.
A atual legislatura iniciou-se com as eleições de 26 de junho de 2016 e terminará quatro anos depois, em 2020.
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