Do total de médicos, 58.120 estão no Continente, 958 na Região Autónoma dos Açores e 1.318 na Região Autónoma da Madeira, precisam os dados, acrescentando que mais de 60% eram especialistas (37.341)

A Medicina Geral e Familiar, a Pediatria, a Medicina Interna e a Anestesiologia continuavam a ser as especialidades da maioria dos médicos especialistas.

Relativamente a 2021, havia mais 0,1 médicos por 1.000 habitantes em 2022, adianta o INE na publicação “Estatísticas da Saúde”, divulgada a propósito do Dia Mundial da Saúde, que é assinalado em 07 de abril.

“Mais de metade (57,3%) dos médicos em 2022 eram mulheres, e 48,5% tinham idades entre 31 e 60 anos. O número de médicos com idades até aos 30 anos (10.323, menos 0,2% do que no ano anterior) era superior ao daqueles com 61 a 65 anos (5.231, menos 9% do que em 2021)”, refere o INE.

Segundo os dados, 35,3% dos médicos encontravam-se na região Norte e 28,4% na região da Grande Lisboa.

Entre 2000 e 2022, o número de especialistas em Pediatria aumentou 78% e o número de especialistas em Medicina Geral e Familiar aumentou 88% (em média, 2,9% ao ano), o que representa mais 0,9 médicos especialistas em Medicina Geral e Familiar por 1.000 habitantes com 15 ou mais anos.

Em 2022, 41,6% (25.153) dos médicos trabalhavam num hospital, menos 0,3 p.p. do que em 2021, valor que tem vindo a diminuir nos últimos 23 anos (61,2% em 1999).

Relativamente aos enfermeiros, o INE refere que em 2022 estavam inscritos na Ordem 81.799, correspondendo a 7,8 enfermeiros por 1.000 habitantes, valor idêntico ao de 2021, sendo que 35,2% encontravam-se na região Norte, 21,9% na Grande Lisboa e 18,7% na região Centro.

Do total de enfermeiros em atividade em 2022, 58.183 eram generalistas (71,1%) e 23.616 especialistas (28,9%), sendo que 60,2% trabalhava num hospital, menos 0,6 p.p. do que em 2021 e mais 5,1 p.p. do que em 2014.

“Apesar do aumento do número de enfermeiros ao serviço ter sido superior nos hospitais privados, foram os hospitais públicos ou em parceria público-privada que mais contribuíram para o crescimento do emprego dos enfermeiros entre 2015 e 2022 (80,0% do aumento global)”, salienta o INE.