Nos primeiros três meses do ano, foram estudados 18.226 recém-nascidos ao abrigo deste programa, conhecido como “teste do pezinho”, menos 2.898 do que em igual período de 2020 (21.124), o que representa uma quebra de 13,7%, revelam dados do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA) avançados à agência Lusa.

O mês de março, em que foram estudados 6.978 bebés, registou um aumento no número de nascimentos face a janeiro (5.646) e fevereiro (5.602), indicam os dados do Programa Nacional de Diagnóstico Precoce (PNDP).

Analisando os dados para igual período até 2015, verifica-se que é o valor mais baixo registado desde essa data.

Em 2015, foram realizados no primeiro trimestre do ano 19.656 testes, número que subiu para 20.992 no ano seguinte e caiu para 20.735, em 2017, e para 20.364, em 2018. No ano seguinte, subiu para 21.348 e, em 2020, baixou para 21.124.

Segundo os dados, Lisboa foi o distrito com mais “testes do pezinho” realizados (5.343), seguido do Porto (3.418), Braga (1.329) e Setúbal (1.321).

Já Bragança foi o distrito que menos rastreios realizou (116), seguido de Portalegre (129) e da Guarda (137), precisam os dados do programa coordenado pelo INSA, através da sua Unidade de Rastreio Neonatal, Metabolismo e Genética, do Departamento de Genética Humana.

Em 2020, foram estudados 85.456 recém-nascidos, menos 1.908 bebés do que em 2019 (87.364), no âmbito Programa Nacional de Rastreio Neonatal, que abrange atualmente 26 doenças, 25 das quais de origem genética.

O Programa Nacional de Rastreio Neonatal arrancou em 1979 com o objetivo de diagnosticar crianças que sofrem de doenças genéticas que podem beneficiar de tratamento precoce, evitando a ocorrência de atraso mental, doença grave irreversível e até mesmo a morte.

O “teste do pezinho” deve ser realizado entre o terceiro e o sexto dia do bebé e consiste na recolha de gotículas de sangue através de uma picada no pé do bebé.

Apesar de não ser obrigatório, o Programa Nacional de Rastreio Neonatal tem atualmente uma taxa de cobertura de 99,5%.

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